Uma operação integrada pelas polícias militar e civil realiza na manhã hoje (21), no Conjunto de Favelas do Alemão, na zona norte do Rio, provocou a morte de um policial militar e dois suspeitos. A ação tem por objetivo combater roubos de carga de veículos, principalmente nos bairros do Grande Méier, Irajá e Pavuna, zona norte. Há informação, também, que um outro agente foi ferido. Participam do ato cerca de 400 policiais e equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, que utilizam quatro helicópteros e 10 veículos blindados.
“Tem um policial militar morto, tem dois criminosos mortos e dois fuzis apreendidos no Alemão”, informou à Agência Brasil o porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Ivan Blaz.
O coronel revelou ainda que a base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), na comunidade da Fazendinha, no Alemão, foi atacada por criminosos, que também derramaram óleo em via pública e atearam fogo em objetos. Nas redes sociais, moradores da região postam vídeos e relatam intenso tiroteio. “Temos um confronto muito intenso ainda na região”, informam.
O porta-voz disse que, a operação é uma ação emergencial baseada em dados de inteligência para impedir a atuação dos criminosos em diferentes pontos do estado do Rio de Janeiro.
“Esses criminosos protagonizaram roubos a estabelecimentos comerciais, bancos em diferentes regiões, como ocorreu recentemente em Quatis, no sul fluminense, no Morro da Conceição em Niterói e também na Baixada Fluminense. Eles têm diversificado as suas ações para sustentar política expansionista e dar abrigo a marginais de outros estados aqui no Rio de Janeiro”, contou.
No contexto da operação, a ação se estende também às comunidades Juramento e Juramentinho, Flexal e Morro do Trem com policiais militares do 3º BPM (Méier), do 41º BPM (Irajá) e de outros batalhões do 2º Comando de Policiamento de Área, que inclui as zonas norte e oeste da capital.
“São áreas adjacentes ao Complexo do Alemão e que também sofrem influência nessa área”, completou o coronel Blaz.
, Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil